quarta-feira, 9 de abril de 2014

Segundo dia do Lollapalooza Brasil 2014 - Sol, Andanças e Grandes Shows

Foto: Liliane Callegari

Lollapalooza 2014, o festival que chegou por aqui dois anos atrás esse ano teve nova casa, deixou o Jóquei para ser realizado no Autódromo de Interlagos, e voltou a ter apenas dois dias, como no primeiro ano, não mais três, como em 2013. Se em 2012 os headlines eram: Foo Fighters e Arctic Monkeys, em 2013: Killers, Black Keys e Pearl Jam, neste ano com Muse e Arcade Fire ficou com uma cara mais alternativa, sem um nome de apelo popular maior (no Lolla Chile e Argentina teve Red Hot Chili Peppers no lugar do Muse).

Sobre o acesso ao autódromo, vi muitas pessoas reclamarem da distância, mas sinceramente não vi grandes problemas. Fui de metrô/trem bem cedo, antes do meio dia, e achei tranquilo. Bom deixar claro que só fui no domingo, dia que, segundo ouvi de amigos, foi menos numeroso e mais transitável que no sábado.

Sobre o lugar, gostei. Sim, os palcos eram bem distantes um do outro, mas ao menos não houve possibilidade do som de um invadir o do outro (como chegou a acontecer no Jóquei). E embora a caminhada tenha sido longa, não chegou a atrapalhar meu planejamento do que queria ver, e olha que não sou nenhum fenômeno de preparo físico, longe disso, na verdade. 

Achei interessante a disposição dos palcos e outros espaços, só acho que poderia ser estudado colocar mais opções de passagem de um lugar pro outro, não havia nenhuma opção a mais para transitar, todo mundo ia pelo mesmo caminho, bem amplo em alguns trechos, mas não o suficiente em outros.

Outro problema foi que havia pouquíssimas lixeiras no autódromo, o lixo ia se acumulando por todo lado, a ponto das pessoas terem que desviar de pequenas montanhas que iam se formando, claro que isso também tem a ver com a educação e o hábito das pessoas jogarem o lixo no lugar certo, mas não foi uma nem duas vezes que cheguei a andar por muito tempo com copo na mão sem encontrar uma lixeira sequer.

Sobre a alimentação, pela primeira vez comi bem em um festival. O Chef's Stage foi uma bola dentro incrível da organização, vários estandes de restaurantes fazendo "comida de verdade" a preços não exatamente baratos, mas também não muito fora da realidade de festivais.

Do mais, achei a edição de 2014 do Lollapalooza muito boa em linhas gerais. Não fui ano passado, mas achei a desse ano melhor que a de 2012 em vários aspectos. Feitas essas considerações, vamos ao que importa, os shows.                                         


Apanhador Só 
Palco Interlagos - 12h15


Foto: Liliane Callegari

Meio dia e quinze, debaixo de um sol impiedoso, os gaúchos do Apanhador Só deram as caras no palco Interlagos. Um número considerável de pessoas já se aglomerava para ver. O começo foi com "Mordido", som que abre o segundo e mais recente álbum da banda, "Antes Que Tu Conte Outra". Depois da primeira metade da música, torta e estranha, veio a parte mais pesada e com ela a certeza de que seria um grande show. 

As músicas do primeiro disco, tão diferentes das do segundo, foram tão bem distribuídas e moldadas no setlist que tudo fez sentido. Além dos quatro integrantes originais, mais dois músicos integraram a banda no show. Tirando Alexandre Kumpinski, que ficou "apenas" nos vocais, violão e guitarra, os outros cinco se revezavam entre uma série de instrumentos, dos convencionais aos mais curiosos apetrechos percussivos. 

Foi bonito ver a galera correspondendo e a alegria estampada na cara de cada um dos integrantes da banda, como se não acreditassem em tudo aquilo. A única ressalva foi a escolha de "Cartão Postal" para encerrar o show. Mesmo bonito, o final acabou ficando anticlímax comparado a performance intensa do restante da apresentação. O que de forma alguma ofuscou o grande show dos gaúchos, que foi muito aplaudido e festejado por um publico ciente de que viu uma bela apresentação de uma das melhores bandas brasileiras da atualidade. 

Setlist

01 - Mordido
02 - Não Se Precipite
03 - Vitta, Ian, Cassales
04 - Liquido Preto
05 - Torcicolo
06 - Bem-Me-Leve
07 - Prédio
08 - Nescafe  
09 - Na Ponta Dos Pes 
10 - Despirocar
11 - Cartão Postal




Raimundos
Palco Skol - 13h30


Foto: Mila Maluhy/T4F Divulgação


Com material do disco lançado esse ano pra mostrar, a banda já mandou de cara duas do "Cantigas de Roda" (2014). "Gato da Rosinha", rápida, pesada, mas com o som embolado e Digão sofrendo pra cantar na velocidade certa, e "Baculejo", essa mais cadenciada. As duas foram até bem recebidas pelo público, mas foi com "Mulher de Fases" que a coisa pegou fogo. Depois disso vieram "O Pão Da Minha Prima", "Palhas Do Coqueiro" e dá-lhe memória afetiva das pessoas que já fizeram muito bate-cabeça ouvindo esses sons.

Entre as músicas, Digão disparava todos os clichês da galáxia pra "levantar a galera", coisas do tipo: "isso aqui é rock", "esse é o rock do Brasil" e muito blablabla. Ainda assim conseguiu "organizar" uma bela roda de pogo para lembrar os velhos tempos. Mas mesmo com o caminhão de hits, a banda brasiliense ainda parecia apenas uma sombra do que já foi, ou como já disseram aos montes, um cover de si mesmos. 

Isso, somado ao fato de que logo começaria o show do Johnny Marr em outro palco, me fizeram abandonar o Raimundos no meio, estou certo de que fiz bem.

Setlist 

01 - Gato Da Rosinha
02 - Baculejo
03 - Mulher de Fases
04 - O Pão Da Minha Prima
05 - Palhas Do Coqueiro
06 - BOP
07 - Deixa Eu Falar
08 - Puteiro Em João Pessoa
09 - I Saw You Saying
10 - Me Lambe
11 - Esporrei Na Manivela
12 - Eu Quero Ver O Oco


Johnny Marr
Palco Onix - 14h20

Foto: Liliane Callegari

Nem estava na minha programação, acho que não tinha me ligado que ERA O JOHNNY MARR, guitarrista do Smiths e que iria rolar algumas da sua antiga banda. Quando Marr subiu no palco, acompanhado de um baixista, um guitarrista e um baterista, o sol seguia firme, mas a banda se segurava na elegância, com camisas de mangas compridas e botões abotoados até o fim. O ex-Smiths era só simpatia, sorrisos pra todos os lados.

As músicas do bom disco solo mais recente funcionaram bem ao vivo, mas quando surgiam os hits do Smiths a coisa toda alcançava um nível de emoção e memória afetiva que era impossível não se emocionar. Primeiro veio "Stop Me If You Think You've Heard This One Before", depois "Bigmouth Strikes Again", e por fim, o momento histórico, "How Soon Is Now?", com participação do Andy Rourke, baixista original dos Smiths. Pra muita gente ali era difícil acreditar que estava diante de dois quartos da banda inglesa, talvez o mais próximo possível de se ver a formação original hoje. 

E pra terminar, "There Is a Light That Never Goes Out". A essa altura a palavra emoção já até tinha ficado banalizada, mas ainda perfeitamente cabível. O sol castigava, mas todos pulavam ali como se não se importassem, letra inteira cantada em coro e ainda mais forte no refrão. Momento pra ficar na memória.       

Setlist

01 - The Right Thing Right
02 - Stop Me If You Think You've Heard This One Before 
03 - Upstarts
04 - Sun & Moon
05 - New Town Velocity
06 - Generate! Generate!
07 - Bigmouth Strikes Again
08 - Word Starts Attack
09 - Getting Away With It
10 - I Fought The Law
11 - How Soon Is Now?
12 - There Is a Light That Never Goes Out


Vampire Weekend
Palco Onix - 16h30


Foto: Marcelo Rossi/T4F Divulgação

Quando o Vampire Weekend começou a tocar, o público já era bem mais numeroso que no show anterior, a topografia do autódromo permitia uma vista bonita da galera se aglomerando e procurando um canto para ver o show. Começou bem com "Diane Young", "White Sky" e "Cape Cod Kwassa Kwassa", animado, banda afiada... mas não consigo achar muita graça no som deles, na quarta música tudo já me parecia meio bobinho e enfadonho.

Até que veio "Cousins", uma das poucas que gosto mesmo deles, e com ela a justificativa do famigerado termo "micareta Indie". Como disse, nunca fui grande fã do Vampire Weekend, mas o show em geral é divertido, se bem que, no final das contas me diverti mais com as dancinhas engraçadas e desconjuntadas dos amigos (valeu Bruno Capelas e Otaner) e com a roda de pogo do que com o som em si. Aliás, além das coreografias, outro ponto alto do show foi o Ezra Koenig mandando um macarrônico "Tamo Junto". Acabei saindo antes de terminar pra chegar cedo no Pixies. 

Setlist

01 - Diane Young
02 - White Sky 
03 - Cape Cod Kwassa Kwassa
04 - Unbelievers
05 - Holiday
06 - Step
07 - Everlasting Arms
08 - Cousins
09 - California English
10 - A-Punk
11 - Ya Hey
12 - Campus
13 - Oxford Comma
14 - Giving Up The Gun
15 - Hannah Hunt
16 - Walcott


Pixies
Palco Skol - 17h35


Foto: Mila Maluhy/T4F Divulgação

Ja cheguei sabendo que a banda não era, digamos, das mais empolgadas no palco. Mas cheguei mais ciente ainda de que o valor afetivo ia predominar no show. Costumo dizer que o Pixies é uma das bandas da minha adolescência, daquelas que moldam seu gosto, criam parâmetros e ganham valor sentimental na sua vida. As que falam alto comigo são Nirvana, Pixies, The Cure, Smashing Pumpkins e Radiohead. Dessas, como o Nirvana não tem mais jeito, só faltava o Pixies pra eu ver ao vivo.

O inicio, com "Bone Machine" já foi de arrepiar, em seguida, "Cactus", "Something Against You" e "Broken Face". Frank Black, no palco, parece sempre estar em algum tipo de estado letárgico, mesmo quando berra insanamente (ah, e como berra...); Joey Santiago parece sempre entediado e visivelmente incomodado quando alguma luz mais forte passava pelo seu rosto; David Lovering é o boa praça da banda, sorridente e parecendo feliz em estar ali, naquele momento. Paz Lenchantin não tem aquela simpatia contagiante da Kim Deal, mas possivelmente sabe disso e compensa na boa vontade, tem gestos discretos, mas da conta do recado, no baixo e na voz.  

Do disco recém-lançado, "Indie Cindy, vieram cinco músicas, muitas vezes quebrando a sequência do repertório e jogando um balde água fria nos fãs sedentos pelos clássicos. Os destaques positivos das novas foram a potente e grudenta "Blue Eyed Hexe" e "Greens And Blues",  que fez bonito no meio de vários hits enfileirados.

A sequência final foi matadora: "Where Is My Mind", "Here Comes Your Man", "La La Love You" (com direito a sorrisos de Frank Black, coisa rara), "The Holiday Song", a já citada "Greens And Blues", "Hey", "U-Mass" e "Planet Of Sound". Vale destacar que, quando fiz a "Lista de músicas que você precisa ouvir antes de ver o show do Pixies", para o blog da Michele, citei que a música mais conhecida pelo público geral é "Here Comes Your Man", que seria o momento fofura do show e que seria impossível não abrir o sorriso nesse momento, o que eu não esperava era ver uma pessoa com necessidades especiais (na área para PNE) se debruçar na grade e gritar desenfreadamente durante TODA a música. Não, ele não gritava apenas a letra, urrava a todo momento, como se a felicidade não estivesse cabendo nele naquele momento. Bonito de se ver, impossível duvidar do poder que uma música pode ter.

Fim do show. Meu compromisso com minha adolescência estava cumprido. Faltou "Tame", "Wave Of Multilation", "Velouria", "Head On" e principalmente "Debaser", mas ainda assim valeu muito. Pixies sendo Pixies, como esperado, mas aprovado.
    
Setlist

01 - Bone Machine
02 - Cactus
03 - Something Against You
04 - Broken Face
05 - Brick Is Red
06 - Gouge Away
07 - Bagboy
08 - Monkey Gone To Heaven
09 - Blue Eyed Hexe
10 - I've Been Tired
11 - Magdalena
12 - Caribou
13 - Nimrod's Son
14 - Indie Cindy
15 - Ed Is Dead
16 - Where Is My Mind?
17 - Here Comes Your Man
18 - La La Love You
19 - The Holiday Song
20 - Greens And Blues
21 - Hey
22 - U-Mass
23 - Planet Of Sound


Jake Bugg
Palco Interlagos - 19h


Foto: Camila Cara/I Hate Flash

Ver um pedaço ou o show inteiro do Jake Bugg era incerto pra mim, só saberia na hora, ia depender da movimentação, da minha disposição e do meu estado físico no momento. Porém, na hora "H" tudo correu bem e lá estava eu logo no início para ver o garoto prodígio e marrento. Gosto dos dois discos dele, especialmente do segundo, a expectativa pro show era boa. 

O início foi com a chatinha "Kentucky". Menininhas histéricas se dividiam entre: "Liiiiindo" e "Nossa, que voz de taquara rachada!". A banda ainda tinha um baixista e um baterista que pareciam respirar com ajuda de aparelhos. Tive sérias dúvidas se o baixista não era um robô ou algo assim. Bugg seguia aquela linha blasé de quem, teoricamente, não está nem aí pra nada.

"There's A Beast And We All Feed It", "Trouble Town" e o hit "Seen It All" formariam a sequência ideal para levantar o show e ficar com o jogo ganhou logo no início, mas tudo parecia no piloto automático, sem expressão e leeeeento, muito lento. Na bela balada "Broken", Bugg ficou sozinho no palco com um violão, e a coisa toda parecia precisar de um pescotapa para pegar no tranco. Devagar, sem vida e me dando certeza que eu devia sair dali logo.

A música seguinte foi "Simple Pleasures", e com ela veio o pensamento de "agora vai". Doce ilusão... no momento em que a música fica mais intensa no disco, ao vivo foi xoxo demais. O suficiente pra me fazer abandonar o show. Soube que no setlist ainda teve mais um balada lentona ("A Song About Love") e uma boa sequência final, incluindo "My My, Hey Hey", do Neil Young, mas vai saber se tudo seguiu ou não a leseira da primeira parte do show...

No final ficou a dúvida se não era um show adequado para grandes festivais (alguém aí viu o cara no Cine Jóia um dia antes?), se o rapaz ainda tem muito o que amadurecer no palco ou as duas coisas. 



Setlist

01 - Kentucky
02 - There's A Beast And We All Feed It 
03 - Trouble Town
04 - Seen It All
05 - Me And You
06 - Two Fingers
07 - Messed Up Kids
08 - Broken
09 - Simple Pleasures
10 - Green Man
11 - A Song About Love
12 - Tasted It
13 - Slumville Sunrise
14 - What Doesn't Kill You
15 - My My, Hey Hey (Out Of The Blue) (Neil Young Cover)
16 - Lightning Bolt


Arcade Fire   
Palco Skol - 20h30


Foto: Liliane Callegari

De 2005, quando o Arcade Fire veio para o Brasil pela primeira vez, para 2014, muita coisa mudou. Se naquele longínquo Tim Festival de 9 anos atrás os canadenses, então desconhecidos, tinham apenas um disco e eram vistos como um nome promissor, no Lollapalooza 2014 vieram como headline, quatro discos fantásticos no currículo e uma produção invejável.

12 pessoas no palco, DOZE. Além dos seis realmente da banda, dois percussionistas, dois responsáveis pelos metais, e dois multi-instrumentistas que passavam por violino, teclado e uma penca de instrumentos. Aliás, a troca de instrumentos entre os doze integrantes era constante, mas tudo feito com tanta sincronia que as músicas mal tinham pausa de uma pra outra.

A primeira do repertório foi "Reflektor", já um dos grandes momentos do show. Logicamente o impacto visual da entrada da numerosa banda e as luzes frenéticas do palco contaram muito, mas a música em si e todas suas nuances foram o ponto alto. O problema de começar de forma tão arrebatadora é conseguir manter o clima no restante do show, mas o Arcade Fire conseguiu.

A segunda música foi "Flashbulb Eyes", uma das mais dispensáveis do disco mais recente da banda, mas ao vivo e colada a "Reflektor" fez todo sentido. Em seguida duas do "Funeral", primeiro disco da banda, "Neighborhood #3 (Power Out)" e "Rebellion (Lies)", tudo mantendo a pressão do início.

"Essa música é sobre saudade", disse Win Butler, no piano, antes de começar "The Suburbs", uma das canções mais bonitas que a banda já fez e que ao vivo ficou ainda mais forte e tocante. Como no disco, em seguida veio "Ready To Start", logo depois "Neighborhood #1 (Tunnels)" e "No Cars Go", infelizmente a única do ótimo "Neon Bible", segundo disco dos canadenses.



Foto: Egler Medeiros/I Hate Flash

"Neighborhood #2 (Laika)" é uma das favoritas dos brasileiros, mas não vinha sido tocada na turnê, até que houve uma movimentação nas redes sociais intitulada "Vai Ter Laika Sim". A coisa toda tomou um proporção tão grande que a música acabou entrando no setlist do show deles no Rio de Janeiro e no do Lollapalooza, nem preciso dizer que a comoção foi enorme.

Talvez "It's Never Over (Oh Orpheus)" tenha sido o momento mais morno da apresentação, longe de ser ruim, mas um pouco abaixo do que já havia sido feito no palco, mesmo com toda a fofura de Reginé Chassagne cantando "O Morro Não Tem Vez" em seguida. Mas daí pra frente não tinha mais erro, "Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)", "Normal Person" com um peso absurdo no refrão e "Here Comes The Night Time", introduzida por "Nine Out Of Ten" do Caetano Veloso, e terminada com uma chuva de papel picado bonita de se ver (não, ninguém está falando em micareta indie).  


Pra encerrar, a música que abriu os shows de 2005, "Wake Up". O coro mais legal da música nos últimos 11 anos  foi cantado com tanta força que não havia possibilidade de ter mais nada nessa edição do Lollapalooza, qualquer coisa que aparecesse depois soaria deslocada. Foi aquele momento de catarse em que as pessoas tinham vontade de se abraçar e de pular descoordenadamente. Quando a banda parou e deixou apenas o público cantar, foi ideal para inconscientemente avaliar tudo que passou no dia, o cansaço, as dores nas pernas, as queimaduras do sol, e ter certeza que valeu muito a pena, afinal tudo isso vai passar, mas a lembrança ainda deve perdurar por muitos e muitos anos.   



Setlists


01 - Reflektor
02 - Flashbulb Eyes
03 - Neighborhood #3 (Power Out)
04 - Rebellion (Lies)
05 - The Suburbs
06 - The Suburbs (Continued)
07 - Ready To Start
08 - Neighborhood #1 (Tunnels)
09 - No Cars Go
10 - Haiti
11 - Neighborhood #2 (Laika)
12 - Afterlife (com My Body Is A Cage acapela)
13 - It's Never Over (Oh Orpheus) (com O Morro Não Tem Vez)
14 - Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)
15 - Normal Person
16 - Here Comes The Night Time (com Nine Out Of Ten)
17 - Wake Up


TOP 3 "SHOWS

1) Arcade Fire
2) Johnny Marr
3) Pixies

TOP 3 "GRANDES MOMENTOS"

1) Johnny Marr e Andy Rourke juntos tocando "How Soon Is Now?"
2) Arcade Fire encerrando o show com "Wake Up"
3) Johnny Marr encerrando o show com "There Is A Light That Never Goes Out"

TOP 3 "FRASES"

1) "Vai ter copa sim, vai ter muita copa, vai ter copa pra caralho!", Bruno Capelas quando terminou o show do Arcade Fire.
2) "Não pode entrar com garrafa, só com copo, a 'Lolla' que me falou", ambulante vendendo água no caminho do autódromo.  
3) "Tamo junto", Ezra Koenig, sem ler, durante o show do Vampire Weekend.

TOP 3 "LINKS"

1) Diversos vídeos do festival 
2) Fotos incríveis da Lili 
3) O melhor amigos dos festivais

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